Sabemos que o consumo de peixe acarreta muitos benefícios para a saúde. Protege o corpo contra as doenças cardiovasculares e ajuda a baixar a tensão.
Há inclusive estudo que indicam que consumir peixes oleosos, pode reduzir os riscos de asma.
Os peixes oleosos como o salmão, a cavala e a sardinha têm níveis elevados de ácidos gordos poliinsaturados ômega 3. Estes ácidos ajudam a reduzir certas substancias causadoras de inflamações das vias respiratórias.
Um estudo que envolveu 770 voluntários na Universidade de Cambridge, foi descoberto que os que comeram peixe menos de duas vezes por semana ao longo do ano tinham mais sintomas de asma, em comparação com os comeram mais de duas vezes por semana.
Porém como nem tudo são rosas, já assim o diz a gíria popular, o consumo de peixe deve ser limitado e controlado. Infelizmente vivemos num planeta mal tratado e os efeitos das asneiras humanas refletem-se no melhor que temos, neste caso falamos do peixe.
O peixe e os frutos do mar estão atualmente contaminado com mercúrio e infelizmente são a principal fonte de contaminação por mercúrio no homem.
Mercúrio o grande perigo escondido no peixe
Pessoas com uma dieta saudável poderão apresentar níveis altos de mercúrio. Mas como é isso possível? O mercúrio existe de varias formas na natureza, mas o peixe é o principal contaminante do homem. Por norma quem têm cuidado com a saúde, tende a ingerir mais peixe. Este facto reflecte-se principalmente nas pessoas que consumem peixe acima das duas ou três vezes por semana.
Os peixes com maior concentração de mercúrio são a cavala, tubarão, espadarte, cação, robalo chileno e o peixe espada preto ou branco
Como amenizar a assimilação de mercúrio
Quando comer peixe tempere-o com coentros, este tende a unir-se ao mercúrio e dificultar absorção do mesmo pelo organismo.
Aumente o consumo de zinco, poderá fazê-lo tomando suplemento de zinco ou comendo pevides de abóbora que são a maior fonte vegetal de zinco.
Sugiro que leia: Benefícios das sementes de abóbora
Não necessitamos nem devemos eliminar o peixe da dieta, mas sim escolher os tipos e as quantidades certas. Evite comer peixe mais de duas vezes por semana. Procure os peixes da base da cadeia alimentar que correntemente sãos os peixes com menos grau de contaminação e procure saber o local de origem.
Salmão não deve exceder os 350 gramas por semana e deve limitar o consumo de atum a uma lata por semana.
Como é que os peixes ficam contaminados pelo mercúrio
Temos várias fontes de energia que emitem este poluente para o ar, principalmente pela queima de combustíveis fosseis. A atmosfera absorve todo esse mercúrio e manda-o de volta através da chuva. Por sua vez o plâncton come o mercúrio, os pequenos peixes comem o plâncton, que por sua vez são comidos pelos peixes médios e finalmente os grandes comem os médios. Sendo esta ultima cadeia a que apresenta maior concentração de mercúrio. Recapitulando, a concentração de mercúrio aumenta à medida que se avança na cadeia alimentar. A longevidade é outro parâmetro importante, os peixes com ciclo de vida mais longa estão sujeitos a um maior período de acumulação de mercúrio.
Sintomas de intoxicação por mercúrio
Os sintomas de intoxicação por mercúrio variam consoante o grau das intoxicações, que podem ser classificadas como agudas, subagudas ou cronicas.
O diagnostico não é fácil, umas vez que estas sintomatologias se confundem com outras patologias.
Intoxicação aguda, altas concentrações é a mais rara e têm risco de morte a curto prazo
Ardência no aparelho digestivoVómitos que pode até ter restias de sangue
Sangramento das gengivas e inflamação da boca
Aspecto acinzentado na boca e faringe
Sabor metálico na boca
Enfraquecimento dos dentes com possíveis quedas
Diarreia grave com possíveis resíduos de sangue
Problemas hepáticos sérios
Alterações renais graves
Intoxicação cronica, exposição repetida e gradual, a mais comum
Falta de concentraçãoTranstornos digestivos e mau hálito
Tonturas
Irritabilidade e cansaço acima do normal
Apatia ou agressividade
Visão e audição menos apuradas
Enfraquecimento dos dentes
Transtornos renais leves
Possível anemia
Hipertensão
Problemas a nível do sistema nervoso central
Os efeitos tóxicos do mercúrio podem ser reversíveis a longo prazo, dependendo do grau de toxidade. Contudo a exposição prolongada a este metal pode conduzir a danos irreversíveis, especialmente em fetos, lactentes e crianças.
Bolas qualquer dia não se pode comer nada. O peixe é assim, a carne ainda é pior, o melhor é partir para a alimentação vegan e os bichinhos agradecem.
ResponderExcluirVegan,imagina,os vegetais são contaminados por agrotóxicos,e cada vez pior,enfim o que podemos comer?Acho que nada,enfim tudo está contaminado ou com hormônios p crescimento,como é o caso de aves e carnes.Triste realidade.
ResponderExcluirE' cruel afinal o que nao faz mal?
ResponderExcluirAgora tudo isso é culpa do homem, Deus deixou o oceano muito limpo o homem é que despeja porcaria no mar por isso é que contamina os peixeis.
ResponderExcluirENTÃO o perigo é só a contaminação por mercúrio??? então não existe perigo existe irresponsabilidade das autoridades que deixam produzir mercúrio e não o fiscalizam...
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