O glúten é uma proteína que está presente nalguns cereais, cuja principal função é dar liga aos alimentos. Esta proteína, quando consumida por portadores de doenças relacionadas ao glúten, pode gerar uma série de problemas, tais como distúrbios gastrointestinais, perturbações respiratórias, problemas depressivos, perturbações na pele ou distúrbios no cérebro, ossos, sangue, entre outros.
Sintomas relacionados com a intolerância ao glúten
Devido à falta de sintomas perceptíveis ou aos sintomas incomuns, a doença celíaca pode passar despercebida durante anos. Esta doença ainda é pouco diagnosticada e, muitas vezes, os especialistas acabam por tratar os sintomas e não as causas que, no caso, seria a ingestão de glúten.
- Dores abdominais e sensação de inchaço;
- Fraqueza muscular e fadiga constante;
- Depressão, ansiedade, confusão mental, processamento mental lento, demência e esquizofrenia;
- Enfraquecimento ósseo, dores articulares, reumatóide ou osteoartrite;
- Crises de asma e outras perturbações pulmonares;
- Vícios alimentares por açúcares e carboidratos;
- Problemas de pele como, por exemplo, acne, urticaria, eczema e dermatite.
Como é que o glúten afecta o nosso organismo
As células que revestem a parede intestinal agem como guardiões do nosso corpo, deixando os nutrientes entrar, mas travando a entrada às toxinas indesejadas. Quando alguém sensível ingere glúten, este processo fica afectado. O intestino torna-se mais permeável que o normal, as células que revestem o intestino deixam de cumprir as suas funções, deixando passar as toxinas, proteínas não digeridas, gorduras e alguns resíduos de produtos que, por norma, não passariam. Este processo é também conhecido por "teoria do intestino em fuga" e causa uma reacção auto-imune. O sistema imunitário começa a produzir anti-corpos contra essas moléculas estranhas que passam através do intestino para a corrente sanguínea.
Qualquer órgão do corpo pode ser afectado pelas alergias alimentares provocadas pela ingestão de glúten. Os anti-corpos criados pelo síndrome do intestino permeável atacam os próprios tecidos, podendo afectar vários órgãos do nosso organismo e desencadear reacções inflamatórias. Se este fenómeno ocorrer no intestino, os anticorpos atacam as paredes intestinais e pode resultar numa colite ulcerativa e doença de Crohn. Quando o processo se dá nas articulações pode resulta numa artrite reumatóide. Quando ocorre nos pulmões pode desencadear um ataque de asma, no cérebro encefalomielite (inflamação do cérebro e da espinal medula) e por aí fora.
Será que devemos excluir os cereais com glúten da nossa dieta?
Há especialistas que afirmam que não é preciso ser intolerante ao glúten para sentir os efeitos do "Grain Drain" e que todos deviam excluir os cereais da dieta. Esta restrição não se deve só ao glúten, mas também a outro elementos dos cereais que causam estes efeitos.
Foram questionadas 4000 pessoas nos Estados Unidos que eliminaram os cereais por completo da dieta, 70% das quais afirmaram que, ao fim de uma semana de abstinência, já não sentiam os sintomas de fadiga. No geral, as pessoas que excluem o cereais da dieta sentem-se melhores, sentem alívio das dores nas articulações, melhoram das irritações e depressões. O cérebro fica mais aguçado, a memória sai a ganhar e as emoções ficam mais equilibradas.
A desistência do glúten poderá também proporcionar melhoras na aparência. A pele fica mais clara e radiante, os cabelos mais fortes e brilhantes.
Matéria extremamente importante!!!
ResponderExcluirInúmeras pessoas, não tem tal conhecimento e nem acesso a ele.
Matéria extremamente importante!!!
ResponderExcluirInúmeras pessoas, não tem tal conhecimento e nem acesso a ele.